Nunca curti e continuo não curtindo este meio de comunicação. Ele não respeita as pausas, a necessidade de ficar calado. Mesmo numa conversa ao vivo, é aceitável alguma espera quando se é interpelado e, se não for, podemos forçá-la com alguma ação, pegar um livro, beber uma água etc. Ao telefone, não há nada que se possa fazer para parecer razoável a quem está do outro lado da linha a sua delonga em responder. O telefone é todo centrado na audição, não há como distraí-lo por meio dos outros sentidos. Enfim, não acho que dê para conversar a sério pelo telefone. Eu não sou o tipo de pessoa que pensa o que fala, mas que fala o que pensa e, por isso, preciso de tempo no ir e vir da conversa. Telefone para mim não passa de um telegrama sofisticado e instantâneo, serve para trocar informações, dar um aviso, marcar um encontro e só.
O orientando queria evitar um encontro na universidade pedindo-me para discutir o seu trabalho pelo telefone. Sem chances, ou deixa de preguiça e escreve suas dificuldades por email, o que eu até prefiro, ou vem até a mim para dizê-las ao vivo.
sábado, janeiro 30, 2010
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2 comentários:
Também não gosto de telefone. Olha que em geral as mulheres o adoram.
Não sei quais mulheres.
A única pessoa até hoje que conheci que gosta de falar no telefone é a Kiki. Só
Eu também detesto, até os mínimos detalhes.
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