segunda-feira, agosto 13, 2007
Angústia
No dia em que senti, pela primeira vez, angústia real, sufocante, paralisante, não tive vontade de morrer, mas medo de morrer. Tive medo que o meu ateísmo se revelasse falso diante da morte. O ateu não difere em nada do cristão. Ambos são movidos pela fé, apenas que são opostas. Desejei, então, desesperadamente viver. Na finitude, a angústia é suportável.
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2 comentários:
Síndrome do pânico?
Não, acho que essa síndrome aí é outra coisa.
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