segunda-feira, dezembro 28, 2009
Transcendência? Onde? Eu quero é paz!
Como não creio em felicidade transcendente, nirvana e coisas do tipo, a "felicidade" que almejo se resume em tranqüilidade, paz, ausência de tormenta, dor e sofrimento. Qualquer coisa além disso é brinde. É pouco? É medíocre querer apenas isso? Depende. Acho difícil comparar, nem é coisa tão fácil de se encontrar. Muitos pensam na experiência de paz como simplesmente ausência de sentir, uma espécie de morte em vida e, na pior das hipóteses, como um estado de tédio e apatia. Se estou a usar a palavra certa ou não, pouco importa, o fato é que nada disso está mais distante do que entendo pela experiência de paz. Ela infunde, tranqüiliza, põe-me no melhor contado/entendimento/compreensão que poderia ter de mim mesmo e do lugar que ocupo neste universo. Ela não é apática, põe-me sim em movimento, direciona-me contemplativamente a todas as coisas. E sim, ela tem o seu colorido próprio, uma sensação toda particular.
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2 comentários:
Vai ver por isso a paz é representada pelo branco: é uma cor que parece o nada, mas que é e junção de todas as cores.
Eu falo isso porque é a primeira vez nessas superstições de fim de ano que eu optei pelo branco. Sempre escolhi amor, paixão, felicidade, algo do tipo. Acho que foi porque nesse ano que passou que eu descobri que eu tenho amor, paixão e até todos os motivos para a felicidade, mas sem paz nada disso foi apreciado como deveria, pelo contrário, sem paz não pude sequer dar ouvidos, olhos, a nada disso.
Eu saboreei por completo, talvez, o que é não ter paz a ponto de desejar só isso, mesmo que não tivesse o resto e entendi finalmente porque as pessoas queriam tanto a paz - que antigamente me parecia tão tediosa.
Com paz até o tédio seria legal. Melhor do que estar sempre impaciente com tudo.
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