quinta-feira, setembro 10, 2009
O eu só se revela pelo enfrentamento
Ainda sinto uma leve descarga de adrenalina toda vez que entro no corredor que me leva à sala 92. Mas pára por aí. Não fico nervoso, não tenho brancos, brinco, sou irônico com os filósofos que não gosto e tudo isso para um público de 40 a 50 alunos. Quando penso nisso, percebo a trivialidade: nunca nos conhecemos realmente até que nos coloquemos nas situações que, em pensamento, acharíamos não enfrentáveis. Deixar-se levar pelo medo é a melhor maneira de afastar-se do conhecimento de si. Contudo, mesmo repetindo-me esta última frase em alto e bom tom, não farei como a personagem da Clarice, não vou tocar na barata não. Esse meu lado eu faço questão de não conhecer. :)
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Um comentário:
Quanto tempo, benvindo de volta!
Espero que eu prove da mesma experiência que você relata, com a mesma tranqüilidade. Porque eu também pretendo passar pela mesma prova.
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