quarta-feira, agosto 09, 2006
Curitiba
Quando a minha mãe disse que achava muito difícil andar pelas ruas de Curitiba como pedestre, em virtude da falta de sinalização, o que eu concordo, o escroque do seu primo carioca, que aqui mora há mais de dez anos, disse: "sim, é verdade, mas só esse povo pobre, humilde anda à pé.". Essa resposta ele já não deu mais como carioca e sim como curitibano. Eu sinto um cheiro de esnobsimo no ar desta cidade. Evidentemente, não falo da totalidade, falo do típico, que nem precisa ser a maioria, basta que seja representativo.
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2 comentários:
Já tinham me dito isso sobre o curitibano médio, aliás, quem me disse foi uma curitibana! Vc consegue explicar as raízes desse comportamento?
Tempos atrás, saiu, na Gazeta do Povo, uma matéria não sobre esse caráter esnobe, mas sobre a frieza do curitibano. A explicação era que a cidade foi formada por culturas muito diferentes (ucranianos, alemães, poloneses, italianos, japoneses e árabes), que viviam fechadas e não se integravam, até pela falta, inicialmente, de uma linguagem comum. Essa escassez de comunicação acabou se tornando um hábito.
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